Surgimento da Psicologia no Brasil
Até o início do século XIX, não havia no Brasil uma psicologia com um conhecimento definido ou uma prática reconhecida.
A chegada da Família Real, em 1808, e a independência, em 1822 transformou esse quadro. A interiorização da metrópole na colônia modificou o panorama social e cultural do país.
Foram criados órgãos oficiais de transmissão e elaboração do conhecimento, como cursos superiores – medicina, por exemplo, e sociedades científicas na área da saúde, que se constituíram como sinais de novos tempos para o país.
Os médicos apresentavam um grande interesse pelos assuntos psicológicos, estando estes relacionados com a aplicação da psicologia aos problemas sociais, como na Higiene Mental e Psiquiatria Forense da época, ou voltado para a relação da psicologia com a neuropsiquiatria e neurologia.
Os estudos desenvolvidos relacionavam-se à psicologia experimental. Esse tipo de saber era caracterizado pela mensuração e classificação de comportamentos, e através dele a psicologia procurava ganhar status de disciplina autônoma.
Os primeiros psicólogos experimentais não tinham o objetivo de medir diferenças individuais, mas sim, de obter descrições detalhadas dos processos de consciência humana, como as sensações.
A psicologia transitou por diversos campos de saberes: medicina e pedagogia, principalmente.
Em 1946, o psicólogo habilitado legalmente deveria frequentar os três primeiros anos de filosofia, biologia, fisiologia, antropologia ou estatística e fazer então os cursos especializados de psicologia.
A psicologia chega ao final da década de 1950 como uma profissão detentora de uma formação profissional de nível universitário nos dois principais centros econômicos e políticos do país. Grandes avanços, não é?
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