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Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza nacionalmente o Setembro Amarelo®. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano.⁣ ⁣

São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 01 milhão no mundo. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.⁣ ⁣

Com o objetivo de prevenir e reduzir estes números a campanha Setembro Amarelo® cresceu e hoje conquistamos o Brasil inteiro. Para isso, o apoio das nossas federadas, núcleos, associados e de toda a sociedade é fundamental.⁣ ⁣ Em 2017, a ABP e o CFM criaram as Diretrizes para Participação e Divulgação do Setembro Amarelo®. O documento serve para orientar toda a sociedade sobre a participação na Campanha, como utilizar corretamente os materiais de utilidade pública produzidos e de que maneira incentivar o Setembro Amarelo em cada região.⁣ ⁣

Confira em: https://www.setembroamarelo.com/⁣ ⁣

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⁣ De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 800.000 pessoas do mundo morreram, em 2016, devido ao suicídio. É a segunda principal causa de morte entre indivíduos de 10 a 24 anos e se caracteriza como um problema de saúde pública global (OMS, 2018) e o Brasil é o oitavo país em número de suicídios. ⁣ ⁣

Embora o suicídio faça parte da história da humanidade, o tema ainda é tratado pela população em geral com estigma, preconceito, mitos e tabus. Contudo, conforme especialistas da área, o suicídio deve ser compreendido como um fenômeno multifatorial e resultado de uma complexa interação de fatores biológicos, psicológicos e culturais presentes num determinado momento histórico. ⁣ ⁣

Ainda, atos e intenções suicidas não devem ser analisados como algo que tem uma fonte causal única e interna (genética/biológica) ao indivíduo. Pesquisas têm evidenciado que os espaços educativos (como escolas e universidades) têm sido caracterizados por relações interpessoais individualistas e competitivas, práticas discriminatórias e pela “medicalização” dos processos de ensino e aprendizagem. ⁣ ⁣

Evidencia-se, portanto, a necessidade de não só prevenir o suicídio como também propiciar condições de promoção da saúde mental. Uma maneira de atuar nessa direção é melhorar a qualidade das relações interpessoais por meio do desenvolvimento e ampliação das habilidades sociais e de vida. ⁣ ⁣

Fonte: Leme & cols (2019) ⁣ ⁣

💚 Atendemos Unimed ⁣ ⁣

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Até o início do século XIX, não havia no Brasil uma psicologia com um conhecimento definido ou uma prática reconhecida.

A chegada da Família Real, em 1808, e a independência, em 1822 transformou esse quadro. A interiorização da metrópole na colônia modificou o panorama social e cultural do país.

Foram criados órgãos oficiais de transmissão e elaboração do conhecimento, como cursos superiores – medicina, por exemplo, e sociedades científicas na área da saúde, que se constituíram como sinais de novos tempos para o país.

Os médicos apresentavam um grande interesse pelos assuntos psicológicos, estando estes relacionados com a aplicação da psicologia aos problemas sociais, como na Higiene Mental e Psiquiatria Forense da época, ou voltado para a relação da psicologia com a neuropsiquiatria e neurologia.

Os estudos desenvolvidos relacionavam-se à psicologia experimental. Esse tipo de saber era caracterizado pela mensuração e classificação de comportamentos, e através dele a psicologia procurava ganhar status de disciplina autônoma.

Os primeiros psicólogos experimentais não tinham o objetivo de medir diferenças individuais, mas sim, de obter descrições detalhadas dos processos de consciência humana, como as sensações.

A psicologia transitou por diversos campos de saberes: medicina e pedagogia, principalmente.

Em 1946, o psicólogo habilitado legalmente deveria frequentar os três primeiros anos de filosofia, biologia, fisiologia, antropologia ou estatística e fazer então os cursos especializados de psicologia.

A psicologia chega ao final da década de 1950 como uma profissão detentora de uma formação profissional de nível universitário nos dois principais centros econômicos e políticos do país. Grandes avanços, não é?

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A partir de 01/08/2020 oferecemos nossos serviços aos beneficiários da Unimed Blumenau: consultas em psicologia, sessão de psicoterapia, terapia ABA (análise comportamental aplicada).⁣


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Que nunca percamos o hábito de apreciar as miudezas. 💭

 

Por vezes, a vida assume uma representação de algo que é feito de grandes coisas. O tempo que decorre ao longo da existência faz parecer que somos feitos de coisas enormes, quando na verdade, somos feitos de miudezas – e paciência para construir um pouquinho a cada minuto que se vive. A arte de apreciar as pequenas coisas é um sinal de saúde mental. Significa que você consegue parar, observar e refletir. Em tempos onde as pessoas estão cada vez mais aceleradas, é um privilégio conseguir apreciar detalhes. ♻️

 

Hoje, você conseguiria observar ou apreciar algo “pequeno” que goste? 💡

Para além de apreciar, você conseguiria mensurar o quanto esses detalhes fazem seu dia melhor? 

 

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“De cor em cor, ela percebeu que não importa o tom de pele, todos são iguais. E então também soube que é linda a cor da sua pele”.

A ideia central do livro “A cor da Coraline”, da editora @roccoeditora, é sobre empatia e representatividade.

Gabriela, filha do autor, conta que num abrigo para crianças assistidas durante uma atividade, um menino negro perguntou para ela se havia um lápis de cor de pele para que pintasse seu desenho.

O curioso é que o garoto era um menino negro, procurando um lápis cor-de-rosa. Essa criança não se identificava como uma criança negra.

E qual o motivo disso? Por que não se enxergar, ou não se representar pintando com um lápis marrom?

Assim, Alexandre Rampazo mostrou a diversidade do mundo. As cores não servem para diferenciar, mas tornar tudo mais belo. Imagine a monotonia de um mundo cheio de uma cor só? A beleza é multiplicidade.

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Em 2018, foi divulgado pelo Ministério da Saúde que 32 mil crianças e adolescentes brasileiros foram violentados sexualmente e 90% dos casos ocorreram com meninas. Dessas, mais de 18 mil são adolescentes. A maior parte dos crimes foram cometidos dentro de suas próprias residências. Constatou-se também que, os autores dos crimes, geralmente, são pessoas próximas da vítima (genitor, “padrasto”, “namorado/cônjuge” da mãe ou “amigo/conhecido”).

Os dados epidemiológicos citados acima são fundamentais para os estados e os seus respectivos municípios criarem e implementarem Políticas de Saúde que objetivem a erradicação dessa forma de violência. Mas, partindo de dados estatísticos (gerais) para dados subjetivos, cabe-nos interrogar: de que forma a sexualidade e a sua constituição é discutida no âmbito escolar, familiar e social? E ainda, de que maneira a cultura de violência sexual contra crianças e adolescentes é construída?

Pensar nestes aspectos viabiliza um mundo diferente.  Não podemos invisibilizar o que está ocorrendo, tampouco, naturalizar o comportamento violento para com crianças e adolescentes. Conheça a campanha Maio Laranja (@maiolaranja), que busca conscientizar sobre os sinais de violência sexual e informar sobre redes de apoio.

 

*Recorte do Trabalho de Conclusão de Curso com o tema: “Experiência do traumático: violência sexual da adolescência. É possível ser resiliente?”, por Bruna Franz, acadêmica de Psicologia.


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