A relação entre suicídio e população LGBTQI+
A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que o suicídio acomete mais de 800 mil pessoas por ano; aproximadamente 75% dos casos acontecem em países de baixa e média renda. Além disso, o suicídio é considerado como a segunda causa global de morte entre pessoas de 15 a 29 anos, representando uma morte a cada 40 segundos. Já o Brasil é o oitavo país com o maior número de suicídios, atrás apenas da Índia, China, Estados Unidos, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Paquistão (OMS, 2016).
Ao se discutir sobre o comportamento suicida e a população LGBT+, pesquisa realizada nos Estados Unidos entre os anos de 2015/2017 evidenciou que o risco de suicídio é maior entre os estudantes LGBT+ do que entre os estudantes heterossexuais. Isso reforça a importância da necessidade de programas de prevenção ao suicídio entre jovens LGBT+ na sociedade.
Pesquisas apontam que a população LGBT+ tem sido afetada por problemas de saúde mental relacionados à estigma e à discriminação. Essa comunidade está exposta, por vezes, a uma rede de relações caracterizada por rejeição e exclusão, propiciador de episódios depressivos, abuso de substâncias, isolamento social e conflito com os pares. Estes aspectos contribuem ou aumentam os fatores de riscos para o suicídio.
Como o suicídio é visto como um fenômeno multicausal, ou seja, pode apresentar diversos fatores que contribuem para a sua constituição, ressalta-se que novas pesquisas devem ser realizadas no intuito de discutir outros possíveis fatores de risco.
Fonte: Neiva, 2019
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